sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pudim de Limão


INGREDIENTES:

2 pacotes de gelatina de limão

1 lata de leite condensado

1 lata de creme de leite

1 vidro pequeno de leite de coco

1/2 copo de suco de limão

MODO DE PREPARO:


Prepare a gelatina de acordo com as instruções da embalagem e deixe esfriar.
Bata no liquidificador o leite condensado, o creme de leite, o leite de coco e o suco.
Junte a gelatina e torne a bater.
Coloque em taças ou forma para pudim e leve a geladeira para ficar firme.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A intimidade de Dilma


Ontem, conversando com uma amiga no telefone, falávamos sobre o tratamento da ministra Dilma Roussef e sua relevância política. Hoje, ela saiu do hospital e disse que está usando peruca para esconder os cabelos ralos, consequência da quimioterapia. Lembrei de um texto que escrevi sobre ela há uns dois meses. Entrevistei alguns parentes e pessoas próximas para preparar a entrevista que fiz com a ministra para a edição de aniversário da revista Marie Claire do mês de abril. Não chega a ser um perfil, não conversei com os inimigos dela. Tenta apenas saber um pouco mais sobre sua história pessoal. Abaixo.
Economista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais, Dilma Rousseff fez história na militância política. Entrou para o movimento estudantil aos 15 anos e aos 19 para a clandestinidade. Era uma das líderes de duas importantes organizações da esquerda radical brasileira no final dos anos 60 e começo dos 70, o Colina e a VAR-Palmares. Fez treinamentos de guerrilha, aprendeu a montar e desmontar fuzis, mas nunca trocou tiros com soldados do Exército ou policiais militares. Ela diz que seu trabalho como guerrilheira era o de conceber as ações do grupo para trazer informações.
Foi nesse período que conheceu seu primeiro marido, o jornalista Claudio Galeno. O casamento durou dois anos e foi ela quem pediu a separação porque ele teria viajado para Cuba sem consultá-la. Foi presa em 1970 e ficou três anos na cadeia de Tiradentes, em São Paulo. Lá, diz que lia muito - quase toda obra do escritor russo Fiódor Dostoiévski -, estudava teoria econômica e dava aulas. Segundo uma ex-companheira de cadeia, as explanações de Dilma ficaram tão famosas que teriam chamado a atenção do marxista Caio Prado Jr - cujo pensamento influenciou o movimento estudantil daquela época -, que estava na ala masculina do presídio. Quando ele ficou sabendo que a “professora de economia” tinha cerca de 20 anos, ficou espantado. “Que nível, que estatura! Não a conheço, mas ela será muito importante para o Brasil se prosseguir assim”, teria dito ele. Outra fama da ministra na cadeia era a de boa jogadora de cartas.
Pouco antes de ser presa, Dilma casou-se com o advogado gaúcho Carlos Araújo, também ligado à militância. Quando ambos estavam em liberdade, se mudaram para Porto Alegre, cidade natal de Araújo, onde fizeram carreira política no PDT. Lá, Dilma foi secretária do governo gaúcho, o que lhe garantiu seu primeiro posto no governo Lula, no ministério de Minas e Energia, ainda em 2003. Tiveram uma filha, a advogada Paula, hoje com 30 anos. O casamento durou quase 30 anos. “Acho que acabou no começo dos anos 2000. Não lembro direito. Pode pôr essa data aí que você não erra”, diz Araújo. O irmão de Dilma, Igor Rousseff, também não se lembra do ano em que o casamento da irmã terminou. “Eles continuaram tão amigos que eu só fiquei sabendo muito tempo depois que eles tinham se separado”, diz.
O fim do casamento deflagrou um período conturbado na vida de Dilma, mas que ela diz ter durado apenas alguns meses. “Separação sempre é difícil”, diz a ministra. “É o luto, e dói, uai”. Hoje, ela diz ter uma relação boa com o ex. Até passam os Natais juntos em Porto Alegre. Dilma diz que se prepara para ser avó. Afirma que não se sente solitária pelo fato de não ter um namorado ou marido. Mas afirma, enfática, que não se sente sozinha. “Ficamos sozinhas aos 30, não aos 60″, disse, na entrevista que nos concedeu à Marie Claire.
A história de Dilma também é marcada pela dor. Quando foi presa, aos 19 anos, passou pela palmatória, pelo pau-de-arara e levou choques dos torturadores no corpo todo, inclusive nos bicos dos seios. Chegou a ter uma hemorragia interna. Mesmo sofrendo uma violência brutal, não passou informações estratégicas sobre seus iguais para os militares. “Foi ali que aprendi a conhecer meus limites”, disse Dilma. “Me achava uma heroína até ser presa”. De lá, saiu para lutar pela democracia e continuou a fazer oposição ao governo militar. Quando lembra dos tempos de tortura e dos colegas que perdeu nesse período, a ministra costuma se emocionar. “Conheço a Dilma há 40 anos e só vi ela chorar em homenagens aos companheiros que se foram ou quando fala sobre a cadeia”, diz Fernando Pimentel, ex-prefeito de BH, amigo pessoal da ministra e provável articulador da campanha dela para a presidência.
Ele conta que seu pai e a mãe de Dilma se tornaram muito amigos nos tempos em que ambos estiveram presos. Naquele período, a mãe da ministra teria virado evangélica por influência do pai dele. Os doces e tortas que ela levava para a filha na cadeia também ficaram famosos entre as ex-companheiras de cela. “Todo mundo esperava o dia em que a Dilma ia receber a visita da mãe”, diz uma outra ex-colega de cela que também não quer divulgar seu nome.
O pai de Dilma, Pedro Rousseff, advogado, búlgaro naturalizado e comunista, morreu de diabetes quando ela tinha 15 anos. “Eu tinha uma ligação muito forte com ele”, diz Dilma. “Papai era um gringo alto, de 1,90, loiro dos olhos azuis, muito generoso e bonachão. Era um homem que gostava de aproveitar a vida. Comia em excesso, bebia quando era proibido pelos médicos. Por isso, morreu de várias coisas, mas seus problemas começaram com uma diabetes”, conta Igor, o primogênito. Em 1977, quando Dilma tinha 30 anos, perdeu a irmã mais nova, Zana, de uma forma trágica. “Ela pegou uma infecção numa cesariana de gêmeos, em que só um sobreviveu. Ficou um período bem, aparentemente estava curada, mas o vírus ficou incubado. Um ano depois, a doença voltou e ela faleceu deixando um filho pequeno. As duas perdas abalaram muito nossa família”, diz Igor.
Hoje, Dilma vive em um casarão em Brasília, com o cachorro que herdou do ex-ministro José Dirceu junto com o posto de ministra da Casa Civil. Faz caminhadas pelas manhãs sempre que pode. Faz dieta . Perdeu mais de 14 quilos desde que se mudou para Brasília. Seu dia a dia é de executiva. Nos fins de semana, recebe visitas da filha. Também vai a Porto Alegre vê-la, e a Belo Horizonte, visitar a mãe

sábado, 23 de maio de 2009

O que é a menor pausa?


Menopausa é a parada de funcionamento dos ovários.

Ou seja, os ovários deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona.

Não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher.

A principal característica da menopausa é a parada das menstruações.

No entanto em muitas mulheres a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos freqüentes.

Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isto seja um problema.

Não há relação entre a primeira menstruação e a idade da menopausa nem tão pouco existe relação entre a idade familiar da menopausa e a sua.

Terapia Hormonal


Se o que falta na menopausa é o estrógeno nada mais lógico que a base do tratamento seja a reposição hormonal com o estrógeno.

Em mulheres que ainda tem o útero é importante associar a progesterona para proteger contra o risco de câncer do endométrio.

Mas o mais importante hoje é que o tratamento deve ser individualizado. Médico e paciente devem discutir todas as vantagens e riscos dos diversos tipos de terapia existentes e chegar a um consenso sobre o que fazer.

Vantagens do tratamento

Redução do Risco de Osteoporose.
Redução dos Riscos de Doenças Cárdio-vasculares.#
Melhora da Depressão.
Melhora da Atividade Sexual.
Melhora da Memória com possível prevenção da Doença de Alzheimer

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma Grande Atriz Fernanda Montenegro


Fernanda Montenegro

Informação geral

Nome completo Arlette Pinheiro Esteves da Silva
Data de nascimento 16 de Outubro de 1929 (79 anos)

Local de nascimento Brasil - Rio de Janeiro, RJ

Trabalhos notáveis Cinema:
• Eles Não Usam Black-Tie
• Central do Brasil
• O Auto da Compadecida
• Olga
TV:
• Guerra dos Sexos
• Cambalacho
• O Dono do Mundo
• Belíssima
Teatro:
• O Beijo no Asfalto
• O Homem do Princípio ao Fim
• É...
• The Flash and Crash Days

Outros prêmios
Urso de Prata para Melhor Atriz
1998 Central do Brasil



Fernanda Montenegro, nome artístico de Arlette Pinheiro Esteves da Silva, (Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929) é uma consagrada atriz brasileira de cinema, teatro e televisão indicada ao Oscar.
É considerada tanto pelo público como pela crítica como uma das grandes damas do teatro, TV e cinema de todos os tempos.Recentemente foi eleita a melhor atriz do Brasil.

História
Iniciou sua carreira no ano de 1950, com o espetáculo "Alegres Canções nas Montanhas", ao lado daquele que seria seu marido por toda a vida, Fernando Torres.
Sua estréia em cinema se dá na produção de 1964 para a Tragédia Carioca de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.
Além de ter sido cinco vezes agraciada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo e de inúmeros outros prêmios em teatro e cinema, ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz e concorreu ao Óscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de Melhor atriz em filme dramático [1] pelo filme Central do Brasil de Walter Salles. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano (Los Angeles Film Critics Award, National Board of Review Award).
Em televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi de São Paulo, telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo.
Tem dois filhos: a atriz Fernanda Torres e o diretor Cláudio Torres, um dos sócios da Conspiração Filmes, produtora de publicidade e cinema.
Infância, juventude e formação
Seu nascimento foi perto do bairro de Cascadura, subúrbio do Rio. Era filha de uma dona de casa (filha de sardos da localidade de Bonarcado) e de um operário, com estudos de mecânica. Fernanda cresceu neste ambiente, frequentando colégios públicos locais e o sítio dos seus avós em Jacarepaguá.
Com doze anos de idade, conclui seu primário e dedica-se a formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o "curso de madureza" (espécie de supletivo) à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial em dois anos.
Aos quinze anos, porém, Fernanda, ainda no terceiro ano do curso de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio Ministério da Educação e Cultura, fator que foi decisivo para a sua carreira. O concurso, chamado "Teatro da Mocidade", era voltado a despertar jovens talentos para o radialismo.
Localizada na Praça da República (Campo de Santana), a Rádio situava-se ao lado da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, na qual funcionava um grupo de teatro amador dos alunos da faculdade, coordenado pelo professor Adauto Filho. Ligada a Magalhães Graça e Valquíria Brangatz (também chamada artisticamente de "Neli Rodrigues"), alunos da Faculdade e colegas na Rádio, Fernanda passa a integrar o grupo de teatro, ao participar da peça "Nuestra Natascha", de Cassona. Posteriormente, foi levada pelo professor Adauto para participar de atividades no Teatro Ginástico.
Seu primeiro papel como radio-atriz foi numa obra de Cláudio Fornari, que, na época, era um autor muito importante, chamada "Sinhá Moça Chorou", na qual fez o papel da Manuela, que era uma jovem - o segundo papel feminino - que se apaixonou pelo Garibaldi. E aí foi dada a partida.
Fernanda permaneceu na Rádio por dez anos, inicialmente como locutora e depois como atriz. Foi lá que Fernanda, ao começar a escrever, adotou o pseudônimo "Fernanda Montenegro".
Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. Era a forma de obter alguma remuneração, já que o trabalho na Rádio nem sempre era remunerado.
Carreira
Foi a primeira atriz contratada pela recém-criada TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951. Na emissora, entre 1951 e 1953, participou de cerca de 80 peças, exibidas nos programas Retrospectiva do teatro universal e Retrospectiva do teatro brasileiro. Sob a direção de Jacy Campos, Chianca de Garcia e Olavo de Barros, atuou ao lado de Paulo Porto, Heloísa Helena, Grande Otelo, Fregolente e Colé. Participou também de programas policiais escritos por Jacy Campos e Amaral Neto.
No teatro, Fernanda Montenegro ganhou o prêmio de atriz revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, em 1952, por seu trabalho nas peças Está lá fora um inspetor, de J.B. Priestley, e Loucuras do Imperador, de Paulo Magalhães. Ainda na década de 1950, fez parte da Companhia Maria Della Costa e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).
Entre 1953 e 1955, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi de São Paulo, apresentados no programa Grande teatro Tupi. De volta à Tupi carioca, atuou em mais de 160 peças apresentadas naquele programa de 1956 a 1965. Em 1959, formou sua própria companhia teatral, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa vida com papai (1956); Vestir os nus (1958); O mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós] (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres; As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona doida, um interlúdio (1987), entre muitas outras peças.
Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco amor não é amor e A morta sem espelho, ambas de Nelson Rodrigues, com direção de Fernando Torres e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória e Sonho de amor, esta última uma adaptação feita por Nelson Rodrigues do romance O tronco do ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record.
Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estréia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair.
No ano seguinte, na TV Tupi, interpretou a personagem Amália, na novela Calúnia, de Talma de Oliveira. Em 1967, estreou na TV Excelsior como Lisa, em Redenção, novela de Raimundo Lopes. Dirigida por Reynaldo Boury e Waldemar de Moraes, Redenção foi um grande sucesso, atingindo 596 capítulos e se tornando um marco na história das telenovelas brasileiras.
Ainda na TV Excelsior, em 1968, Fernanda Montenegro viveu a Cândida em A muralha, adaptação de Ivani Ribeiro da obra de Dinah Silveira de Queiroz. Com direção de Sérgio Britto e Gonzaga Blota, a novela foi considerada uma superprodução em sua época. Na mesma emissora, em 1969, a atriz viveu a personagem Júlia Camargo, de Sangue do meu sangue, escrita por Vicente Sesso, quando foi novamente dirigida por Sérgio Britto.
Fernanda Montenegro deixou a TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso especial da TV Globo, em 1973. Este Caso especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medéia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Vianna Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estréia do programa do Chacrinha na TV Tupi, o especial da TV Globo surpreendeu conseguindo 20 pontos de vantagem sobre o concorrente, segundo as pesquisas do Ibope.
Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.
Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica.
Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes. Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam “batalhas” diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro.
Em 1986, a atriz participou de Cambalacho, outra comédia de Silvio de Abreu, dirigida por Jorge Fernando. Como o título sugere, o ponto de partida da trama eram os trambiques armados por Leonarda Furtado, a “Naná”, personagem de Fernanda Montenegro, e Jerônimo Machado, o “Gegê”, interpretado por Gianfrancesco Guarnieri.
Quatro anos depois, Fernanda Montenegro fez uma participação especial, no papel de Salomé, em Rainha da Sucata, novela de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e José Antônio de Souza. Ainda em 1990, interpretou a Vó Manuela na minissérie Riacho doce, de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn. A minissérie se passa em uma cidade do nordeste liderada por Vó Manuela, uma mulher mística e poderosa que exerce total domínio sobre seu neto Nô (Carlos Alberto Riccelli).
Em 1991, na novela O dono do mundo, de Gilberto Braga, Fernanda Montenegro foi Olga Portela, uma requintada cafetina que, apesar de picareta, conquistou a simpatia do público. Dois anos depois, apresentou uma atuação marcante como Jacutinga, a dona de um bordel no interior da Bahia, na primeira fase da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa. Ainda em 1993, participou – como Madalena Moraes – da novela O mapa da mina, a última de Cassiano Gabus Mendes.
Em 1994, como Quitéria Campolargo, a atriz integrou o elenco estelar de Incidente em Antares, que reuniu nomes como Marília Pêra, Regina Duarte, Gianfrancesco Guarnieri, Paulo Goulart, Nicette Bruno, Flávio Migliaccio, Betty Faria e Diogo Vilela. A minissérie era uma adaptação de Nelson Nadotti e Charles Peixoto do livro homônimo de Érico Veríssimo.
Em seguida, em 1997, Fernanda Montenegro viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz. Sua personagem é uma mulher idealista, que tenta buscar uma solução para a vida medíocre dos sete filhos, ao mesmo tempo em que enfrenta várias adversidades para fazer seu projeto de avião atômico – o BR-15 – sair do papel, e provar que não é louca quando afirma ser filha de Santos Dumont.
Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Óscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação naquele filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim.
Ainda em 1999, a atriz fez o papel de Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte. Em 2001, viveu a Lulu de Luxemburgo de As filhas da mãe, de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil.
Fernanda Montenegro participou da primeira fase de Esperança (2002), novela de Benedito Ruy Barbosa, em que fez o papel da italiana Luiza, a avó da protagonista Maria, interpretada por Priscila Fantin. Em 2005, na premiada minissérie Hoje é dia de Maria, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, a atriz interpretou a madrasta, voltando a atuar na segunda jornada da série como Dona Cabeça, narradora da trama. Em 2006, brilhou na novela Belíssima como a vilã Bia Falcão, matriarca da família Assumpção. A trama de Silvio de Abreu prendeu a atenção dos telespectadores até o último capítulo, quando a personagem de Fernanda Montenegro, em vez de receber a esperada punição, terminou numa suíte em Paris ao lado do jovem Matheus (Cauã Reymond). Um de seus mais recentes trabalhos na TV Globo foi a minissérie Queridos amigos (2008), de Maria Adelaide Amaral, como intérprete de Iraci.
Ao longo de sua trajetória profissional, Fernanda Montenegro recebeu prêmios importantes por seus trabalhos tanto no teatro quanto no cinema. Em 1985, foi convidada pelo então presidente José Sarney para ocupar o Ministério da Cultura, mas recusou. Em 1999, foi condecorada com a maior comenda que um brasileiro pode receber do presidente da República, a Ordem Nacional do Mérito Gran Cruz, “pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras”. Na época, uma exposição realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, comemorou os 50 anos de carreira da atriz. Em 2004, aos 75 anos, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Tribeca, em Nova Iorque.
Entre os filmes em que atuou no cinema estão A Falecida (1964) e Eles não usam black-tie (1980), ambos de Leon Hirszman. E, mais recentemente, Olga, de Jayme Monjardim, onde interpretou Leocádia Prestes, mãe do líder comunista Luís Carlos Prestes; Redentor (2004), dirigido por seu filho, Cláudio Torres; Casa de areia (2005), filme dirigido pelo genro Andrucha Waddington, marido de sua filha, a atriz Fernanda Torres; e O amor nos tempos do cólera (Love in the time of cholera), de Mike Newell, lançado em 2007, onde fez a personagem Tránsito Ariza, mãe do personagem do ator espanhol Javier Bardem.

Teatro
Em mais de cinqüenta anos de carreira, participou de dezenas de espetáculos teatrais, interpretando de tudo: da clássica tragédia grega à comédia de boulevard, do musical brasileiro a espetáculos de vanguarda. Sempre ao lado de grandes nomes, do elenco à direção. A seguir, alguns de seus grandes sucessos:
• 1954 - O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto
• 1955 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto
• 1955 - A Moratória, de Jorge de Andrade - direção de Gianni Ratto
• 1956 - Eurídice, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto
• 1958 - Vestir os Nus, de Luigi Pirandello - direção de Alberto d'Aversa
• 1959 - O Mambembe, de Arthur Azevedo e José Piza. direção de Gianni Ratto
• 1960 - A Profissão da Sra. Warren] de Bernard Shaw - direção de Gianni Ratto
• 1960 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto
• 1961 - O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues - direção de Fernando Torres
• 1963 - Mary, Mary, de Jean Kerr - direção de Adolfo Celi
• 1966 - O Homem do Princípio ao Fim, de Millôr Fernandes - direção de Fernando Torres
• 1967 - A Volta ao Lar, de Harold Pinter - direção de Fernando Torres
• 1970 - Oh! Que Belos Dias, de Samuel Beckett - direção de Ivan de Albuquerque
• 1971 - Computa, Computador, Computa, de Millôr Fernandes - direção de Carlos Kroeber
• 1972 - Seria Cômico... Se Não Fosse Trágico, de Friedrich Dürrenmatt - direção de Celso Nunes
• 1976 - A Mais Sólida Mansão
• 1977 - É... , de Millôr Fernandes - direção de Paulo José
• 1982 - As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder - direção de Celso Nunes
• 1986 - Fedra, de Racine - direção de Augusto Boal
• 1987 - Dona Doida, a partir de escritos da poeta mineira Adélia Prado - direção de Naum Alves de Souza
• 1993 - The Flash and Crash Days, de Gerald Thomas - direção de Gerald Thomas
• 1995/96 - Dias Felizes, de Samuel Beckett - direção de Jacqueline Laurence
• 1998 - Da Gaivota, a partir da peça A Gaivota, de Anton Tchekhov - direção de Daniela Thomas
Filmografia
Ano Título Papel
1965|
A Falecida
Zulmira
1970
Em Família
Anita
Pecado Mortal
Fernanda
Minha Namorada

1971
A Vida de Jesus Cristo
Samaritana
1976
Marília e Marina

1978
Tudo Bem
Elvira Barata
1981
Eles não usam black-tie
Romana
1985
A Hora da Estrela
Madame Carlota
1986
Trancado por Dentro
Ivette
1988
Fogo e Paixão
Rainha do castelo
1994
Veja esta canção

1997
O que é isso, companheiro?
Dona Margarida
1998
Central do Brasil
Dora
Traição
Mulher no bar
1999
Gêmeas
Mãe
2000
O Auto da Compadecida
Virgem Maria
2004
O outro lado da rua
Regina
Olga
Leocádia Prestes
Redentor
Dona Isaura
2005
Casa de Areia
D. Maria/Áurea
2007
Love in the Time of Cholera
Tránsito Ariza
Teledramaturgia
Ano Título Papel Nota
1966
Redenção
Lisa participação especial
1968
A Muralha
Mãe Cândida Olinto protagonista
1973
Medéia
Medéia protagonista
1979
Cara a Cara
Ingrid protagonista
1981
Brilhante
Chica Newman antagonista principal
Baila Comigo
Sílvia Toledo coadjuvante
1983
Guerra dos Sexos
Charlotte de Alcântara Pereira Barreto (Charlô)/Altamiranda protagonista
1986
Cambalacho
Naná (Leonarda Furtado) protagonista
1987
Sassaricando
Ela mesma/Dona Doida paticipação especial
1990
Riacho Doce
Vó Manuela antagonista principal
Rainha da Sucata
Salomé participação especial
1991
O Dono do Mundo
Olga Portela antagonista
1993
Renascer
Jacutinga protagonista na primeira fase
O Mapa da Mina
Madalena Morais co-protagonista
1994
Incidente em Antares
Quitéria Campolargo protagonista
1995
A Comédia da Vida Privada
(A Casa dos Trinta) Tia Otávia participação especial
1996
A Comédia da Vida Privada
(As Idades do Amor) Dora paticipação especial
1997
Zazá
Zazá (Marisa Dumont) protagonista
1999
O Belo e as Feras Mãe participação especial
1999
O Auto da Compadecida
Compadecida protagonista
2001
As Filhas da Mãe
Lulu de Luxemburgo protagonista
2002
Pastores da Noite
Tibéria coadjuvante
Esperança
Luisa co-protagonista
2003
Celebridade
ela mesma participação especial
2004
Um Só Coração
ela mesma participação especial
2005
Belíssima
Beatriz Falcão (Bia Falcão) antagonista principal
Hoje É Dia de Maria
Madrasta antagonista
Hoje É Dia de Maria 2
Dona Cabeça antagonista
2008
Queridos Amigos
Iraci Guimarães Moutinho co-protagonista
O Natal do Menino Imperador
Narradora

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sexualidade feminina


Dr. Xavier Conesa. Formado em Psicologia y Sexologia pela Universidade de Barcelona. Diretor do "Centro Psicológico y de Especialidades" de Barcelona na Espanha.

Por que algumas mulheres têm dificuldade em atingir o orgasmo através da penetração vaginal, atingindo-o somente com a estimulação clitoriana?

[Dr. Xavier Conesa]
A genitalidade feminina, assim como a masculina, é mais sensível a medida que se "distancia" do nosso corpo. Isso equivale a dizer que para os homens há uma sensibilidade maior na ponta do pênis, e vai diminuindo a medida que se aproxima da raiz do mesmo, ocorrendo igualmente com as mulheres.

As ramificações nervosas encarregadas do prazer feminino, situam-se principalmente no clitóris (parte mais externa), e vão perdendo sensibilidade à medida que se aproximam do interior da vagina. Digamos que "quanto mais interno", menor a sensibilidade e "quanto mais externo", maior a sensibilidade.

A sexualidade feminina é muito mais complexa que a masculina. Evidentemente, a pergunta de um milhão de dólares é: "Por que as mulheres desejam a penetração, se com a estimulação clitorial desfrutam mais?" Aqui intervém a subjetividade de cada mulher, "necessito sentí-lo dentro", responderam. A penetração, tem sobre as mulheres um componente afetivo / emocional de difícil compreensão para os homens.

Com freqüência tem se relacionado a carência de orgasmo vaginal com a imaturidade, mas cada vez mais psicólogos não concordam com esse aspecto.

Existem explicações neurológicas para a falta de sensibilidade vaginal: trata-se de um problema de sensibilidade nas ramificações nervosas. Há ainda outras explicações psicológicas ligadas à aprendizagem do prazer, além de explicações mais profundas, mas inconscientemente ligadas à subjetividade de cada mulher.

Certamente a porcentagem de mulheres que não conseguem o prazer orgásmico através da penetração é altíssimo, sem que isto tenha que ser visto necessariamente como um problema. A sexualidade é, quem sabe, o item mais peculiar da conduta humana, onde não há normas nem pautas.

Finalmente, muitas mulheres relatam que o orgasmo via vaginal é possível na medida que ocorra por sua vez, a fricção do critóris.

sábado, 16 de maio de 2009

História do Biquini


A criação do biquini é disputada por dois estilistas franceses: primeiro, Jacques Heim apresentou o "atome" como "o menor maiô do mundo"; em seguida, Louis Réard mostrou o "bikini, menor que o menor maiô do mundo" e ficou com a fama do criador da peça.
Mas no início mulheres não estavam preparadas para usar peças de vestuário tão reduzidas, que mostravam o umbigo e foi proibido em vários países incluindo Portugal. No entanto actrizes como Ava Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot foram contra todos os preconceitos da época aderindo ao biquíni, como instrumento de sedução em filmes e em fotos.
Nos anos 60 biquíni atingiu o auge de popularidade. Era muitas vezes usado como adorno em filmes e músicas, e como contestação política e social. Tornou-se um símbolo pop. No Rio de Janeiro tornaram-se populares os famosos biquínis "fio dental".
Nos anos 90 a moda do fato de banho foi reavivada (especialmente por causa dos efeitos nocivos provocados na pele pela exposição aos raios solares), mas não tirou o lugar ao biquíni.

Curiosidades sobre o Biquini

Num verão ao final dos anos 70, apareceu o biquíni de crochê, que ficava todo torto quando molhava. Para segurar no lugar, as mulheres enrolavam a lateral. Assim nascia, por acaso, a tanga.

Dicas para Escolher o Biquini Adequado ao seu Corpo
Mulheres com Seios Pequenos: Para quem não tem seios avantajados, o modelo mais ideal é o cortininha, principalmente os com bojos. Os modelos "tomara-que-caia" também ajudam a dar a sensação de seios mais volumosos.
Mulheres com Quadris Estreitos:: Parte de baixo com lacinhos são as melhores, ou aquelas que tem as laterias da calcinha bem estreita
Mulheres com Seios Grandes:: Sutiãs estilo faixa com alças cai muito bem. Sutiãs com bojo também fica bom, desde que seja bem estruturado na base.
Quadris Largos:: Calcinha tipo sungão ficam muito bem

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Depressão Pós-parto


Conheça Melhor o Que é a Depressão Pós-Parto

A depressão pós-parto tem as mesmas características de uma depressão normal, ou seja, a pessoa sente uma tristeza muito grande de caráter prolongado, com perda de auto estima, perda de motivação para a vida, podendo até mesmo tentar o suicídio. Em casos mais graves da depressão pós-parto, algumas mulheres apresentam tendência ao abandono do recém nascido ou mesmo ao seu extermínio, afirma.

Fisicamente, sintomas como alterações gastroinstestinais, com ressecamento de boca, de intestino, dores de cabeça, insônias podem ser indícios de uma depressão. Para ser considerado depressão pós-parto é necessário que ela ocorre até o sexto mês após o parto. Essa depressão é prolongada e normalmente necessita de medicamento e acompanhamento psiquiátrico para controlar, pois não é um caso autolimitante.

Conseqüências

Médicos e familiares devem ficar bem atentos aos sintomas para não se confundirem no diagnóstico. No período pós-parto inicial é comum à mulher passar por um quadro de depressão leve, que não traz maiores conseqüências.

Na literatura americana essa depressão leve é denominada de "blues post partum" e atinge 50% das mulheres. Nesses casos o que ocorre é uma vontade de chorar, um "baixo astral" que começa entre o segundo e o quarto dia após o parto e é auto limitante, logo melhora. Não existe um tempo determinado de duração, geralmente vai de 4 a 5 semanas.

A possibilidade de uma "blues post partum" evoluir para um quadro de depressão pós-parto propriamente dito é mínima. Um caso típico de depressão pós-parto já começa com características mais severas.

Indícios

Saber se a mãe terá ou não depressão após o parto, antes do nascimento do bebê é muito difícil. As mulheres com tendência depressivas anterior à gravidez requerem mais atenção dos familiares. A situação da gestação também é um fator a ser avaliado. Uma gravidez rejeitada, ou uma gestação em que houve problemas mais sérios a nível pessoal pode provocar uma associação do problema com o bebê. Tais fatores também podem desencadear um quadro depressivo caso a mãe acredite que a gravidez foi um mal. Depois do nascimento o que tem de ser observado é a intensidade dos sintomas.

Não existe um trabalho específico para prevenção de depressão pós-parto, mas o pré-natal, além de orientar a mãe e prevenir uma série de doenças e problemas com a mamãe e o bebê, também serve como prevenção de uma depressão pós-parto. Durante o pré-natal os médicos procuram dar segurança à mãe tanto em termos orgânicos como psicológicos. Fazendo com que a gravidez da paciente seja tranqüila e com um grau de informação significativo, considera-se que o pré-natal é um fator de prevenção contra a depressão pós-parto.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mulheres na política


Ao longo deste mês, pessoas e organizações em todo o mundo mobilizam-se em diversas atividades para comemorar as conquistas das mulheres e denunciar o que ainda falta para que se alcance a plena igualdade entre mulheres e homens. Segundo o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), em 2006, o Dia Internacional da Mulher está enfocando o tema: "Mulheres na tomada de decisões: enfrentando desafios, gerando mudanças".
"Ao aumentar de maneira efetiva a influência da mulher em todos os níveis da vida pública, aumentam as possibilidades de mudança em direção à igualdade entre os gêneros e ao empoderamento da mulher, bem como para uma sociedade mais justa e democrática", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, no relatório sobre a participação igualitária de mulheres e homens nos processos de tomada de decisões em todos os níveis, lançado em dezembro de 2005.

Em 1995, a Plataforma de Ação de Pequim definiu como uma de suas prioridades a questão da mulher no exercício do poder e na tomada de decisões e apontou medidas concretas que deveriam ser adotadas por governos, setor privado, instituições acadêmicas e organizações não-governamentais para que as mulheres tenham maior acesso e uma participação efetiva nas estruturas de poder e na tomada de decisões.

Em todo o mundo, as mulheres têm enfrentado as dificuldades de acesso ao poder e estão contribuindo para mudar suas comunidades, seus países e o mundo. Contudo, ainda que se esteja avançando na conquista da igualdade entre mulheres e homens no acesso a cargos de decisão, ainda há muito o que fazer. As mulheres continuam sub-representadas em todos os níveis de poder. Além de aumentar a participação das mulheres nos órgãos oficiais de tomada de decisões, é preciso também aumentar seu impacto no processo de tomada de decisão.

Ranking

A Argentina ficou entre os 10 países com maior participação de mulheres no Legislativo em ranking divulgado pela União Interparlamentar (IPU, da sigla em inglês), que analisou 187 países e apontou uma tendência de crescimento na presença de mulheres nas Casas Legislativas de diversas partes do mundo.

Ruanda aparece em 1º lugar, com 48,8% de participação feminina na Câmara de Deputados. Em seguida vêm os países nórdicos: Suécia (45,3%), Noruega (37,9%), Finlândia (37,5%) e Dinamarca (36,9%). Depois estão Holanda (36,7%), Cuba (36%), Espanha (36%), Costa Rica (35,1%), Argentina (35%) e Moçambique (34,8%), que completam a lista dos 10 países com maior número de legisladoras.

Na América do Sul, o Brasil é o pior colocado na lista, em 107º lugar, bem atrás da Argentina (9º), Guiana (17º), Suriname (26º), Peru (55º), Venezuela (59º), Bolívia (63º), Equador (66º), Chile (70º), Colômbia (86º), Uruguai (92º) e Paraguai (99º). A IPU explica que a melhora no desempenho de alguns países sul-americanos deve ser atribuída à introdução de políticas de cotas mínimas para candidatas, a exemplo do que ocorreu na Argentina, na Bolívia e na Venezuela.

O Brasil e outros países do Cone Sul, excluindo-se a Argentina, apresentaram índices menores do que a média mundial, que é de 16,6% de mulheres legisladoras. No Chile esse índice é de 15%; no Uruguai, 11,1%; no Paraguai, 10%; e no Brasil, 8,6%. O índice brasileiro é pouco maior que o dos países árabes, que têm uma média de 6,8% de mulheres em seus Parlamentos. A Arábia Saudita apresenta índice de 0%. Ficaram também abaixo da média mundial: EUA (15,2%), França (12,2%), Itália (11,5%) e Japão (9%).

A União Interparlamentar aponta uma tendência de crescimento da participação feminina no Legislativo. Em 2005, a cada cinco parlamentares eleitos, um era mulher. Embora destaque que as mulheres já ocupam mais de 30% das cadeiras em 20 Câmaras de Deputados no mundo, o relatório da IPU reconhece que ainda falta muito para se atingir um mínimo de 30% de legisladoras em todos os Parlamentos, meta definida na Conferência Mundial sobre a Mulher promovida pelas Nações Unidas em 1995.

Mídia


De 16 de fevereiro a 08 de março de 2006, a Associação Mundial para a Comunicação Cristã (WACC, da sigla em inglês) promoveu a campanha "Quem faz a notícia? Três semanas de ação global sobre gênero e mídia". Com apoio do UNIFEM e da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a campanha tem o objetivo de promover a igualdade de gênero na mídia, ao desafiar a mídia jornalística a tomar uma atitude efetiva e imediata para garantir uma representação equilibrada de mulheres e homens no noticiário.

A campanha começou em 16 de fevereiro de 2006, exatamente um ano após o dia em que centenas de organizações que atuam com gênero e mídia em 76 países uniram-se em um esforço de solidariedade para monitorar a representação de mulheres e homens na mídia jornalística. A ação era parte do Projeto de Monitoramento Global de Mídia (GMMP, da sigla em inglês) 2005, que revelou, entre outras coisas, que, embora maioria nas redações (63%), as mulheres continuam a ser marginalizadas nos noticiários.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

VERA FERRO-ARTISTA PLÁSTICO


VERA FERRO (Vera Lucia Lobo Ferro- Rio de Janeiro-1947), pintora, aquarelista, gravadora e trabalha com arte postal.
Estudou Artes na Fundação Armando Álvares Penteado FAAP - São Paulo. Aprendeu a técnica de gravura em metal, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Participa, desde 198, de exposições individuais, coletivas e salões de arte, onde recebeu vários prêmios. Possui obras em acervos de museus e de colecionadores particulares no Brasil e no exterior.
Orienta alunos desde 1987. Em 1988, mudou-se para Campinas/SP, onde vive e trabalha.


VERA FERRO (Vera Lucia Lobo Ferro - Rio de Janeiro - 1947) lives and works in Campinas, São Paulo, Brazil.
Painter, she does watercolour, mailart and engraving. Studied Arts at the Armando Álvares Penteado Foundation - FAAP.SP. Since 1981 has participated of in group and private exhibitions and Art Shows, receiving several awards. Teaches art since 1987. In 1992 she opened the Vera Ferro Art Gallery, which became an important cultural place for exhibitions, courses and art workshops, for 10 years.
Her work belongs in private and public collections in Brasil and abroad.

terça-feira, 12 de maio de 2009

AMOR E SEXO


O poder erótico das fantasias

Toda mulher guarda um desejo sexual secreto. Que ela pode ter o prazer de realizar ou não. Às vezes, a fantasia cumpre apenas a função de manter o fogo aceso. É o que dizem alguns mulheres. Aproveite e conte no fórum quais desejos já realizou e quais ainda estão na imaginação



A fantasia da Mulher-Gato é dominar o herói... como mostram Michelle Pfeiffer e Michael Keaton em BATMAN, O RETORNO
Todo mundo fantasia o tempo todo – e não só sobre sexo, garantem os especialistas. Que mulher não é capaz de imaginar, em detalhes, a roupa, o cabelo e a maquiagem que vai usar na próxima festa? E, claro, ela pode pensar também no homem que encontrará lá e de que maneira eles vão se aproximar, se beijar, e o que vai rolar na madrugada... “Fantasiar é a capacidade que nós temos de inventar mentalmente coisas ou situações: é o que se chama sonhar acordado”, diz o psiquiatra e sexólogo Ronaldo Pamplona, autor do livro OS 11 SEXOS – AS MÚLTIPLAS FACES DA SEXUALIDADE HUMANA (ED. KONDOR).
Na esfera sexual, a necessidade de fantasiar pode ser ainda maior porque a imaginação compensa a impossibilidade de realizar todos os desejos sexuais, seja por alguma limitação cultural, inibição individual, seja por escolha consciente. Por exemplo: uma mulher pode decidir não transar com o chefe porque ele é casado, mas imaginar a transa não tira pedaço. Resumindo: cada um pode fantasiar o que quiser, o que não pode é realizar tudo. Nossos valores morais impõem limites. Ou então é o parceiro que recusa.
Na cama, o conselho é soltar a imaginação, pois, como diz a psicoterapeuta Rosely Gomes, “a fantasia é um tempero para a libido”. Mas há quem se trave pelo excesso de autocensura: existem pessoas que não conseguem admitir seus desejos nem para si próprias.
E se der vontade de botar em prática? Ótimo, vá em frente! Mas não sem antes tentar descobrir se aquele seu plano genial tem alguma chance de agradar ao parceiro. Assim evitará incidentes como este: “Cheguei do trabalho, ela estava na cozinha só de avental e salto alto. Comecei a rir da situação, e ela ficou superchateada. Foi broxante para ambos,” diz o comerciante Orlando, 38 anos, casado.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Torta de leite condensado


1h 00min
8 porções
26 votos

Ingredientes
• 3 ovos
• 1 colher (sopa) de pó royal
• 3 colheres (sopa) de margarina
• 1 lata de leite condensado
• 1 litro de leite
• 10 colheres (sopa) de açúcar
• 5 colheres (sopa) de maizena
• Trigo até dar ponto

• Modo de Preparo
Massa:

1. Na batedeira, bater 3 claras em neve e acrescentar 1 gema e 10 colheres de açúcar
2. Bater mais um pouco
3. Desligue a batedeira e acrescente o pó royal, 1 colher de manteiga e o trigo até dar o ponto de esticar a massa
4. Com um rolo, estique a metade da massa e coloque em uma forma untada e reserve
5. Reserve também a outra metade

Creme:
1. Pegue o leite, 1/2 lata de leite condensado, as 2 gemas restante, as 2 colheres de margarina restantes e a maizena
2. Leve ao fogo até engrossar
3. Espere amornar e despeje sobre a massa esticada na fôrma
4. Pegue a outra metade da massa e enrole de forma que dê pra fazer os quadrinhos em cima do creme
5. Depois pegue o restante do leite condensado e coloque dentro dos quadrinhos
6. Leve para assar no forno já quente até dourar

Informações Adicionais
o Obs.: A massa esticada na forma fica em uma espessura fina.
Se por acaso ao colocar a massa na fôrma quebrá-la, não tem problema, pode emendar aos poucos.
O importante é que a massa forre o fundo da forma.

domingo, 10 de maio de 2009

O que toda mãe precisa saber para a amamentação dar certo

Que o leite materno é o melhor alimento que você pode oferecer ao seu bebê, não há dúvidas. Só que o sucesso do aleitamento às vezes depende de pequenos detalhes, como os cuidados com os seios, o tipo de sutiã e até a posição em que a criança mama

Amamentar já foi um ato instintivo e ninguém precisava “aprender” a dar o peito aos filhos. Mas as chupetas, mamadeiras e fórmulas infantis ganharam espaço e esse saber se perdeu. Hoje, a ciência prova o que as nossas tataravós apenas intuíam: o leite materno é, de longe, o melhor alimento nos primeiros anos de vida. Mais potente do que qualquer vacina, sozinho pode evitar 13% das mortes de crianças com menos de 5 anos por causas passíveis de prevenção. A conclusão é de um estudo recém-publicado na revista THE LANCET, uma das mais conceituadas publicações no meio científico.
É que o leite humano é “vivo”. Ou seja, sua composição se modifica a cada mamada acompanhando as necessidades do bebê. Além de proteínas e vitaminas, possui anticorpos, que diminuem os riscos de infecções respiratórias, diarréias, alergias, otites e até previnem doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Também para a mãe, amamentar traz inúmeras vantagens. Você perde peso com mais facilidade e tem menos sangramento no pós-parto. Além disso, pesquisas em 30 países constataram que o risco de câncer de mama diminui 4,3% a cada 12 meses de amamentação.
Números da ciência postos de lado, o que leva muitas mulheres a amamentar e a continuar amamentando os seus filhos é o prazer da intimidade e o vínculo afetivo com a criança. É, sem dúvida, uma excelente maneira de começar uma relação tão importante e duradoura. Veja como fazer da amamentação um sucesso.

sábado, 9 de maio de 2009

As tendências de moda da São Paulo Fashion Week e do Fashion Rio

O melhor da temporada primavera-verão desfilado nas semanas de moda mais importantes do Brasil. Mais: para cada look das passarelas, produzimos outras duas versões
O melhor da temporada de moda que está aí é que há de tudo um pouco e para todas nós. Mas, com tantas opções, em que peças investir? Para resolver o dilema, é importante conhecer seu corpo e apurar seu gosto. Ter um estilo é o jeito de vestir inteligente, sem desperdício, que tira das últimas tendências só o que interessa e lhe cai bem. Olha só as principais...
Vestidos com silhuetas soltas ou arrematados por cintos surgem de dia ou de noite, em comprimentos que vão do curtíssimo ao longo. Mas a aposta do momento é o longuete, um pouco abaixo dos joelhos.
Macacões de formatos variados: ajustados ao corpo ou amplos; curtos ou longos; tipo saruel ou pijama...
Calças pantalonas ou boca-de-sino trazem o aroma dos anos 70. Têm cintura alta, mas sem exagero. Saruel, calça de alfaiataria e jeans larguinho e clarinho, com lavagem quase branca, também são apostas dos estilistas.
Bermudas e shorts não podem ficar de fora. As hot pants da última estação saíram de cena e o que se vê agora são pernas à mostra em modelagens confortáveis, mais larguinhas, ideais para o calor tropical.
Coletes, casaquetos, bolerinhos e minijaquetas para compor os looks, sobrepondo-se às camisetas, aos vestidos e às blusas. Um jeito superfeminino e sensual de usar o colete: sozinho, sobre a pele.
Cores e texturas: há tons fortes e quentes nas estampas, mas o branco é o queridinho de todos os criadores. Outra aposta são as tonalidades clarinhas de azul, amarelo e verde, que compõem visuais delicados. Os bordados artesanais receberam acabamentos sofisticados, e a novidade são as texturas plastificadas. Babados realçam looks inteiros ou enfeitam saias, shorts, blusas e vestidos.
Inspire-se nos looks das passarelas e veja nas nossas propostas como usar o quê. Bem-vinda à estação mudança!


Look de Samuel Cirnansck, que fez para a sua coleção de festa uma releitura delicada e moderna do estilo barroco da França do século 18
Casaco de organza, R$ 2 100, e vestido de renda bordado, R$ 2 600. A presilha foi criada exclusivamente para o desfile
Preços pesquisados em julho, sujeitos a alteração. Confirme na loja antes de comprar

sexta-feira, 8 de maio de 2009

TRATAMENTOS PARA CABELOS


TRATAMENTOS PARA CABELOS CRESPOS


Nove entre dez mulheres vivem em guerra constante contra a cabeleira. Volume excessivo, fios ressecados, pontas duplas, oleosidade... Nem mesmo as famosas estão livres dos problemas que nos deixam de cabelo em pé. Camila Pitanga, por exemplo, tem cabelos ondulados e volumosos e vira-e-mexe faz escova e desfila com fios lisíssimos. Agora, sua personagem Bebel está arrasando em Paraíso Tropical com cabelos crespos. "Os fios da Camila Pitanga são fáceis de trabalhar. Com escova, ficam lisos e com movimento. Para definir os cachos, basta secar com difusor", conta a cabeleireira da bela, Elza Pontes, do Rio de Janeiro. Inspire-se nas soluções de Camila Pitanga e de outras famosas e faça as pazes com sua cabeça de uma vez por todas!


Definir cachos

As madeixas de Camila Pitanga não são lisas nem crespas, permitindo diversos penteados. Veja os segredos da atriz:
Corte: "Fiz um corte com base reta, levemente desfiado nas pontas e na frente para dar volume e balanço aos fios", revela Elza Pontes.
Produtos específicos: Mousse de fixação ou ativador de cachos.
Em casa: "Para definir os cachos, basta aplicar um pouco de mousse e secar os fios com difusor", diz a cabeleireira carioca.

Oleosidade excessiva
Para vencer a oleosidade, Ellen Jabour procura prender as madeixas quando pode para evitar que o óleo do cabelo aumente o sebo do rosto. Outras dicas:
Lavagem: Deve ser diária. "É um mito achar que lavar os fios diariamente estraga o cabelo", lembra a terapeuta capilar Sheila Belotti, do Rio de Janeiro.
Xampu e condicionador: Para cabelos oleosos. Condicionador, só nas pontinhas! Não use leave-in.
Em casa: Hidratações a cada 15 ou 20 dias. Aplique o creme de tratamento somente no comprimento.

Falta de brilho

Alessandra Negrini sofre com as sessões diárias de chapinha e o babyliss, que diferenciam as gêmeas Taís e Paula da novela global Paraíso Tropical.
Xampu e condicionador: Específicos para o seu tipo de cabelo - normais, secos, oleosos...
Em casa: Use produtos doadores de brilho, que mascaram o problema até a próxima lavagem.
No salão: O banho de brilho, produto hidratante com pigmentos, uniformiza a cor do sol e dá um efeito envernizado ao fio por até 40 dias. Custa cerca de R$ 100.

Fios ressecados

Praia, tintura, escova, chapinha, etc. danificam e deixam as madeixas com aspecto de palha. Que o diga Siri, que sofre para manter os fios loiros e hidratados.
Xampu e condicionador: Prefira produtos para cabelos ressecados.
Em casa: Use semanalmente máscaras à base de aminoácidos, vitaminas e silicone.
No salão: "Os profissionais dispõem de diversos tratamentos que hidratam profundamente os fios, como a cauterização", lembra a terapeuta capilar Sheila Belloti.

Sem volume

A rainha dos baixinhos sofre para encorpar as madeixas lisas e finas.
Xampu e condicionador: Para cabelos sem volume.
Em casa: Aplique mousse nos fios úmidos, faça rolinhos em mechas médias, prenda cada uma delas com grampos e deixe secar naturalmente.
No salão: Uma alternativa é recorrer ao megahair, colocando algumas mechas de fios naturais entre os cabelos. O procedimento custa a partir de R$ 500 e dura cerca de três meses.

Pontas duplas

As pontas dos cabelos longos, como os de Maria Fernanda Cândido, acabam se partindo com as agressões diárias.
Tesoura: A única forma de eliminar definitivamente as pontas duplas é cortar os fios a cada dois meses.
Finalizadores: Se você não suporta a idéia de enfrentar a tesoura, disfarce as pontas duplas até a próxima lavagem com reparadores à base de silicone.
Cuidados: Use pentes com dentes largos.
Em casa: Hidratações semanais ou quinzenais ajudam a prevenir as danadas.

Fios quebradiços
Esse problema afeta mais quem tem cabelos tingidos, relaxados ou alisados, já que a química torna os fios mais sensíveis e fragilizados. Soluções:
Desembaraço: Só com pentes de dentes largos.
Cuidados: Não prenda o cabelo quando ele estiver molhado e use elásticos fofos que não arrebentam os fios. Evite as fivelas.
Xampu e condicionador: Prefira os produtos com ação regeneradora para reestabelecer a estrutura dos fios. Dê um tempo no secador e na chapinha.

Queda de cabelo

Quem vê os fios impecáveis da vocalista da banda Calypso não imagina que ela já sofreu muito com a queda de cabelos. "A rotina de trabalho e a gravidez aumentaram o problema, controlado com produtos indicados pela dermatologista."
Ajuda médica: "Quem sofre com queda excessiva de cabelos deve procurar um especialista para identificar a causa", indica Sheila Belloti.
Xampu e condicionador: "Até amenizam o problema, mas não substituem a necessidade de consultar um especialista", diz a terapeuta capilar.

Danificado por química

Não há cabelo que resista às sessões de escova progressiva, tintura... Os fios ficam extremamente ressecados, quebradiços e cheios de pontas duplas. Para recuperá-los, só com tratamentos de choque!
Xampu e condicionador: Procure produtos para cabelos com químicas, com fórmulas hidratantes reforçadas.
Em casa: Hidratações semanais com agentes que nutrem profundamente os fios.
No salão: Hidratações profundas e cauterização.

Cor manchada
Todas as colorações se alteram em contato com o calor e com a luz. "Os vermelhos são os que mais desbotam, seguido dos castanhos e loiros", diz Elza Pontes.
Prevenção: Use um leave-in com proteção solar na piscina ou praia e não abra mão de um chapéu.
Xampu e condicionador: Use os próprios para cabelos tingidos, que fazem a cor durar mais.
Em casa: Faça hidratações semanais com ampolas de queratina, que fecham as cutículas dos fios evitando que a cor "escape".

Cabelo misto
Raízes oleosas e pontas secas. Eis as características dos cabelos mistos, tipo comum entre as mulheres, entre elas Flávia Alessandra. "Muitas, inclusive, pensam ter cabelos secos e na verdade, têm o couro cabeludo oleoso", explica Sheila Belloti.
Lavagem: Pode ser diária ou a cada dois dias.
Xampu e condicionador: Existem xampus seletivos, que atuam de uma forma no couro cabeludo e de outra nos fios. Aplique condicionador para cabelos secos somente no comprimento.
Em casa: Hidratações semanais.

Arrepiados

Eliminar os fiozinhos arrepiados que rondam a sua cabeça não é uma tarefa fácil. E não são somente os fios crespos e ondulados que têm frizz. Os lisos, como os de Glória Pires, também sofrem com o problema.
Xampu e condicionador: Com substâncias anti-frizz.
Finalizadores: Abuse dos silicones e leave-in com anti-frizz. Cabelos crespos pedem fórmulas em creme e os lisos, produtos leves e líquidos.
Em casa: Finalize o penteado com um jato de ar frio do secador, que fecha as cutículas e dá brilho.

Controlar volume

Quem tem cabelos crespos e ondulados sofre para domar o volume e definir as mechas. Já Ana Paula Arósio tira de letra e exibe cachos definidos e volume na medida certa.
Corte: "Deve ser levemente repicado", indica o cabeleireiro da atriz Duda Molinos, de São Paulo.
Xampu e condicionador: Específicos para cabelos ressecados e volumosos.
Em casa: Use um leave-in ou ativador de cachos nos fios úmidos e deixe secar naturalmente.
No salão: Relaxamento dá conta do recado por seis meses.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A primeira vez das filhas - como as famílias estão lidando com isto


Amar sem policiar

A arquiteta Vitória*, 50 anos, conta que, perto de completar 14 anos, sua filha Helena*, hoje com 21 anos, informou que transara pela primeira vez, pediu para ir ao ginecologista e usar pílula. O relacionamento durou três anos e meio. Aos poucos, o namorado passou a dormir com mais freqüência em sua casa e, por uma questão familiar (a mãe dele mudou-se para outro país), acabou morando lá. Durante um tempo, foi ótimo. Mas, depois, Helena começou a se sentir sufocada com a situação e terminou tudo. Ficou dois anos sozinha até encontrar o atual namorado, com quem já está há dois anos e meio. Desta vez, cada um mora na própria casa. Na visão de sua mãe, o essencial é a filha sentir-se amada e cuidada, mas não "policiada". Acredita, no entanto, que os papéis devem ser claros: "Mãe é mãe, não é amiguinha da filha. Não é o caso de ficar contando intimidades". Helena tem amigas cujos pais são muito conservadores. Para ela, isso atrapalha: algumas tornam-se reprimidas sexualmente; outras têm problemas afetivos, pois encaram o sexo como algo cor-de-rosa, fantasioso, e correm o risco de se decepcionar com a realidade.

A chave da questão parece ser a conversa franca entre mães e filhas

A jornalista Cláudia*, 50 anos, que sempre buscou o diálogo, há quatro anos resolveu abordar sua garota - na época com 14 - e o primeiro namorado firme: "Fomos a uma pizzaria e eu comecei a falar que a vida sexual é fundamental, mas que certos cuidados devem ser tomados. Minha filha continuou comendo; o garoto não conseguiu nem tomar um copo de água!" Como o namoro seguiu, Cláudia levou a filha ao ginecologista. "Ela adorou a médica e foi orientada sobre contracepção, o que me tranqüilizou." Apesar dessa preocupação com a gravidez, Cláudia considera que "mais importante do que a vida sexual é a vida afetiva". A psiquiatra Carmita Abdo concorda. Orientar é decisivo, mas é essencial preparar os filhos emocionalmente, para torná-los capazes de construir relações de afeto. E essa, talvez, seja a tarefa mais difícil.

Cada vez mais cedo

Se você acha que 14 anos é cedo demais para tocar no assunto, é bom saber que hoje em dia a primeira vez ocorre cada vez mais precocemente. Segundo uma pesquisa coordenada pela ginecologista Albertina Duarte, a primeira relação, independentemente da classe social, acontece entre 15 e 16 anos. Em 1975, rolava entre 17 e 18 anos. "E, há quatro gerações, a idade era 22", informa a psiquiatra Carmita Abdo, fundadora e coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e autora de DESCOBRIMENTO SEXUAL DO BRASIL (ED. SUMMUS). Ela lembra que, antigamente, a iniciação estava ligada ao casamento. Hoje, pode ocorrer mesmo quando não há vínculo afetivo entre os parceiros. Para Albertina, porém, o modismo da relação sexual superficial, sem envolvimento, tem um custo emocional. "Por trás da exacerbação da sexualidade, existe marketing e também um estímulo ao atletismo sexual. As meninas sentem medo de não agradar aos parceiros, de ser abandonadas ou trocadas. Muitas embarcam em relações focadas apenas no sexo, o que traz frustrações", observa a especialista.O fato de a mãe ter uma postura aberta não significa que tudo será um mar de rosas. A enfermeira Célia*, 46 anos, vive em conflito com a filha Fabiana*, de 17. A jovem namora há um ano com um rapaz de 19 e quis ir ao médico para adotar um método contraceptivo. Célia levou-a ao ginecologista sem problemas, mas depois ficou incomodada: "Minha filha queria trazer o namorado para dormir em casa e eu não suportei a idéia. Ela reclamou, disse que era hipocrisia da minha parte. Afinal, eu sabia que ela mantinha vida sexual. Tudo bem, mas não precisava ser no quarto ao lado do meu. Não vou concordar só para parecer moderna". No fundo, Célia acha que a filha é nova para a iniciação. "O sexo confunde. Às vezes a gente se envolve demais por que ele é bom e pensa que é amor. Aí pode ficar difícil discernir as qualidades ou os defeitos do outro. Se isso é um desafio para uma mulher adulta, imagine para uma adolescente. Temo que minha filha venha a sofrer alguma decepção." Embora preferisse um romance mais light, Célia reconhece que não dá para proibir e querer controlar a sexualidade dos filhos o tempo todo.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cuidados com: CÂNCER DE MAMA


Câncer de Mama

O que é câncer de mama?


Câncer de mama é o desenvolvimento anormal das células do seio. Estas células crescem e substituem o tecido saudável.

Câncer de mama é uma doença tratável. A descoberta precoce é a chave para sobreviver ao câncer de mama. O câncer normalmente começa com um pequeno nódulo que, com o tempo pode crescer e se espalhar para áreas próximas, como os músculos e pele, assim como nódulo de pus sob o braço. Principalmente o tumor pode se espalhar para órgãos vitais como fígado,cérebro, pulmão e espinha.

Mais ou menos uma entre oito mulheres desenvolvem câncer de mama. Mesmo com o recente progresso de descoberta precoce e tratamentos aperfeiçoados, o câncer de mama é terceira maior causa de morte para mulheres nos E.U.A

Como ocorre?


A causa do câncer de mama não é conhecida. Qualquer mulher pode desenvolver câncer de mama e apesar de muito menos comum, homens também podem. Algumas mulheres são mais propícias a desenvolver câncer do que outras se apresentarem os seguintes fatores :

- Ter mãe ou irmã com câncer de mama
- Nunca ter tido filhos
- Ter tido o primeiro filho após os 30 anos
- Histórico de exposição a radiação
- Fumar
- Terapia hormonal (estrogênio)
- Uso excessivo de álcool
- Ferimento no seio
- Obesidade

Não há evidências definidas ainda que o uso de pílulas por um longo período de tempo pode causar câncer de mama, mas esta possibilidade continua a ser estudada. Também parece que tomar estrogênio depois da menopausa causa um pequeno aumento de risco de câncer de mama.

Pesquisadores também estão estudando alguns vírus como possíveis causas.

Quais são os sintomas?

Na maior parte das vezes o primeiro sinal do câncer de mama é um pequeno nódulo no seio. O nódulo é geralmente indolor que pode crescer lenta ou rapidamente.

Outros sintomas do câncer de mama incluem:

- Mudança de cor, reentrâncias, enrugamentos, ou elevação da pele em uma área do seio
- Uma mudança do tamanho ou formato do seio
- Secreção no bico do seio
- Um ou mais nódulos nas axilas

Como é diagnosticado?

Para descobrir o câncer de mama o mais rápido possível, você deverá, a partir do momento que tiver idade suficiente para ter exames ginecológicos anuais:

- Fazer um auto exame mensal
- Fazer exame médico pelo menos uma vez ao ano
- Fazer uma mamografia entre 35 a 39 anos de idade. A partir daí, após os 40 a cada 1 ou 2 anos, de acordo com o programa recomendado pelo seu médico. A partir dos 50 anos, você deve fazer uma mamografia a cada ano. Se você apresentar características de alto risco de câncer de mama, você deve começar a fazer mamografias regulares aos 35 anos ou menos.

A maior parte dos nódulos não são câncer. Na maioria das vezes eles são cistos com fluidos no tecido do seio que aumentam e diminuem com o ciclo menstrual. Mas todo nódulo deve ser avaliado.A avaliação normalmente envolve:

- um exame médico
- uma mamografia
- uma biópsia de agulha ou cirúrgica (estes testes devem ser feitos mesmo que o nódulo não seja visto na mamografia)

Se fizer biópsia de agulha (também chamada de aspiração de agulha), primeiramente será aplicada uma anestesia local para adormecer a área do seio que será analisada. Então o médico insere uma agulha dentro do nódulo e retira o fluido ou tecido dele. Se o fluido completar a agulha, o nódulo é um cisto de fluido e não câncer. Remover o fluido também faz o nódulo desaparecer. O tecido retirado pela agulha será examinado no laboratório.

Se fizer biópsia cirúrgica, será aplicada uma anestesia local por seu médico que fará um corte no seio e removerá o nódulo. Este tecido será examinado através de um microscópio. Um teste receptor de estrogênio (ER) poderá ser feito com a amostra da biópsia para ver se os hormônios promoveram o crescimento do tecido cancerígeno. Um nódulo linfático também pode ser removido das axilas para que se verifique se o câncer estendeu-se além do seio.

Como é tratado?


Se um nódulo do seio é cancerígeno, a decisão para tratamento será feito por você, seu cirurgião, e seu oncologista (especialista de câncer).Estas decisões serão baseadas no tipo e no tamanho do câncer e se ele estendeu-se para o nódulo ou para outras partes do corpo.

Os possíveis tratamentos cirúrgicos são lobectomia (remoção somente do tecido cancerígeno) ou mastectomia (remoção completa do seio). Outros tratamentos possíveis são a radiação e a quimioterapia, estes tratamentos podem ser usados isolados ou em combinação.

Se você estiver considerando a mastectomia, você deve discutir com seu cirurgião as opções e datas para a reconstrução cirúrgica.

Como posso me cuidar?


Se foi diagnosticado câncer de mama:

- discuta com seu médico a respeito do câncer e opções de tratamento. Não hesite em ter uma segunda opinião.
- Pergunte para seu médico o que deve ser feito caso o tratamento cause desconforto.
- Faça exames regulares após o tratamento terminar.
- Continue com auto-exame mensal, mesmo que ambos os seios tenham sido removidos cirurgicamente, para que se possa perceber cedo a reincidência do câncer, caso haja.

Muitos serviços de suporte estão disponíveis para as mulheres com câncer de mama. A sobrevivência ao câncer de mama continua sendo aperfeiçoado. A maior parte dos tumores são encontrados pelas próprias mulheres. Quanto mais as mulheres fizerem o auto-exame regular, mais o câncer será constatado prematuramente. Como a mamografia e outras tecnologias aperfeiçoam-se, o câncer tem sido detectado antes mesmo de sua existência ser sentida ou suspeita. Detecção prematura aumentam grandemente as chances de sobrevivência e facilitam o êxito do tratamento. Para detectar o câncer prematuramente:

Faça um auto-exame mensalmente.

- Faça mamografias anuais a partir dos 50 anos
- Não ignore um nódulo ou mudança na aparência ou sensação do seio. Lembre-se que o tumor cancerígeno é normalmente indolor.

terça-feira, 5 de maio de 2009

DICAS DE LINGERIE PARA MULHERES


Nós, homens, gostamos de lingerie. Os que não gostam, por óbvio, não são homens e não falo em nome dessas criaturas. Falo em meu nome e no de minha categoria: os homens. Sigamos.

Gostamos – e muito – de mulheres com lingerie caprichada. E vocês, bem sabemos, também gostam. O jogo, aí, é dúplice. Tanto vale a surpresa quanto vale também o presente. Ou seja: é legal quando damos de presente e é legal quando vocês nos surpreendem como uma coisa nova.

Começamos por aí.

A vez de cada um

Presentear é papel do homem. Surpreender é papel da mulher. Não há, por óbvio, uma regra geral para saber "qual é a vez de cada um". Mas é preciso ter noção. Se um dos dois anda em falta com sua parte na bagaça, é bom pôr a mão no bolso e gastar.

No mais, poxa!, é uma delícia escolher aqueles modelinhos, imaginando a mulher que amamos, desejamos, queremos e por quem somos apaixonados, afinal, vestindo aquelas pecinhas... É um consumismo pra lá de saudável! Façam isso!

Variações

Engana-se quem supõe que lingerie seja apenas calcinha, meia 7/8, espartilho e pronto. Bobagem. Essas são as peças, não os TIPOS. Aqui, tratarei das VARIAÇÕES (dos tipos, pra ser franco, nem pretendo falar, pois suponho que as meninas já conhecem mesmo e os meninos, se não conhecem, não merecem ganhar dicas, pois não quero concorrência... :) ) Vejam só:

1 - Safadas
São daquela linha mais "puta" mesmo. Tudo minúsculo, enfiado, pra sumir na bunda, deixar o peito bem à mostra, tal e coisa. Vocês não gostam, eu sei. Incomoda, eu também sei. Mas, sim, nós gostamos. Acreditem: NÓS GOSTAMOS. Podem rir, podem achar que é o fim da picada, MAS NÓS GOSTAMOS DISSO PRA CARALHO.

2 - Pinups/Clássicas

No Brasil, a coisa ainda é fraca, extremamente amadora e restrita a meninas com talento pra lá de duvidoso. Nos EUA, o mercado é extremamente respeitável e profissional e há lojas aos borbotões. É importante lembrar que nem todos os homens gostam, ok? Vocês, meninas, é que curtem mais. Entenderam? Vou repetir: VOCÊS É QUE GOSTAM MAIS DISSO. Não adianta comprar uma lingerie que VOCÊS gostam se a idéia é agradar o cara.

3 - Fetiches
Por incrível que pareça, as lojas brasileiras fetichistas são mais bem servidas do que as "de pinup". Boa parte do material, é verdade, não é daqui, mas o sistema de importação é extremamente rápido e o custo não é dos mais salgados (ok, o dólar anda esquisito). Mas se você anda atrás de roupas de couro, vinil ou látex, vai fundo, que há lugares de sobra para isso e o camarada provavelmente vai gostar.

4 - ClubWear

Nos EUA, começou como roupa "de puteiro". No Brasil, foi mais ou menos assim, mas o pessoal caiu na gandaia para os clubes de swing (na "gringa", salvo exceções, as mulheres ainda usam mais para o maridão ou para o namorado, nas tais dancinhas mais particulares). Fato é que tais roupinhas vendem como água e há milhares de marcas vendendo horrores às custas dessa nova febre. São calças com furos laterais, decotes infames, vestidos absurdos e assim por diante. Aproveitem!

5 - Microbiquínis

Quando eu falo micro, minha gente, é MICRO, mesmo. A primeira marca a lançar esse tipo de coisa em grande escala foi a australiana Wicked Weasel. Em seguida, um sem-número de imitadoras passaram a fazer o mesmo – inclusive umas brasileiras. Hoje, é possível comprar modelos muito parecidos com os da WW por coisa de 50 mangos, ou até menos. Daí, claro, vai de gosto: pode-se usar num resort, se o fetiche for algo mais exibicionista, ou então apenas a dois, na piscina de um motel ou em ambiente igualmente íntimo.

6 - Fantasias: alerta vermelho
Nesse ponto, creio, homens e mulheres (de bom senso) concordam: fantasias são uma merda. Esse negócio de se vestir de enfermeira, coelhinha, policial... Convenhamos, né? Difícil manter a linha e não cair na gargalhada. Evitem esse tipo de coisa, a menos que seja alguma tara muito (mas muuuito) foda da pessoa amada (e ela seja realmente uma pessoa amada de verdade).

Importante: É SEMPRE BOM CONVERSAR ANTES DE QUALQUER AQUISIÇÃO. E isso serve para meninos e meninas. Não adianta o malandrão chegar com o um biquíni microscópico para a patroa ou a moçoila aparecer com um corpete de couro e uma chibatinha "de surpresa". Não precisa marcar uma plenária e pôr a voto, mas dá pra sacar quando haverá uma receptividade boa, né?

Mancadas em geral

Além das já mencionadas fantasias, é preciso citar algumas outras pérolas. O grande clássico, sem dúvida, é a "calcinha de vó", a famosa "bege em estado puro", ou, às vezes, não exatamente bege, mas de tamanho imenso, que a garota tenta enfiar à força e fica tudo uma porcaria.

Sim, entendo que algumas peças “entram” normalmente etc. O problema aqui é outro: a garota puxa e faz ficar ”enfiadinha”, exatamente como faziam algumas moças cafonas em meados dos anos 80, quando saíam de casa com um biquíni normal, mas, longe da vista do papai, ele se tornava um fio-dental improvisado.

Outra coisa extremamente irritante é calcinha com recado, frase, palavra ou coisa do tipo. Isso NÃO É LEGAL. Repito: NÃO É LEGAL! A revista Casseta Popular, nos tempos áureos (leia-se: 1984/1987), vendia cuecas e calcinhas com mensagens cômicas ou coisas assim. Era apenas engraçado, e só.

Esse tipo de underwear, DEFINITIVAMENTE, não é nada sexy. Ninguém gosta de recadinho, pois não é bacana, não faz o menor sentido e é um fator e tanto para deixar o caboclo ”cabisbaixo”.

É importante falar também das "peças milagreiras". Já imaginaram sair com um cara que use uma "cueca aumentadora de pinto"? Lá pelas tantas, ele tira a cueca e fica um bigulim minúsculo? É pra dar na cara do safado, né? Pois bem...

Imagine agora a NOSSA situação quando uma garota tira o sutiã e parece que o peito foi junto, ou então tira a calcinha e com a peça foi metade da bunda... Não é nada fácil. É sério, fica um lance meio traveco. Falta só tirar a peruca ou algo do gênero. Não façam isso. Assumam o corpo que vocês têm e vamoquevamo, pô!

Merchan

Como de costume, já que eu estou aqui trabalhando de graça enquanto vocês riem da minha cara e aprendem gratuitamente com minha sabedoria milenar (uh), não custa visitar nossa gloriosa loja de lingeries e encher o carrinho com compras variadas, gastar tudo que podem e aí eu fico com uma comissão e gasto depois com um monte de besteiras. Legal, né? Eu, pelo menos, acho. Então, me ajudem nisso. É justo, honesto, e todos saímos ganhando. Vocês ficam gostosas, suas garotas ficam gostosas e eu, sei lá, compro um DVD legal.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Histórias de superação


O longo caminho de volta da depressão

Quem vê a mineira Yonara Del’Amore, 35 anos, uma bela loira de olhos verdes, formada em psicologia e filosofia, não imagina que ela luta há 10 anos contra uma depressão crônica. Yonara conseguiu sair do isolamento hoje trabalha quatro horas por dia na loja Giro, da ONG Atas Cidadania*, cujo objetivo é a inclusão de portadores de transtorno mental pelo trabalho.
“A primeira crise que tive foi em 1999 e ela veio do nada, sem explicação nenhuma. Foi uma sensação de morte terrível, algo paralisante que me dominou completamente. Fui internada no hospital Felício Rocho em Belo Horizonte, para fazer exames: tomografia, eletroencefalograma ...fiz tudo, mas o neurologista não descobriu nenhuma doença e me indicou um psiquiatra, que diagnosticou uma depressão crônica. Nunca pensei que pudesse acontecer isto comigo porque sou graduada em psicologia e filosofia...na verdade, a crise ocorreu na época dos trabalhos finais da minha segunda faculdade.

No último ano da psicologia, resolvi fazer filosofia e fui levando os dois cursos e trabalhando – fazia estágio na área de RH em uma grande empresa. Para me formar em filosofia, em 1998, tive que me esforçar muito para as teses finais. Foi aí que tive esse stress terrível e acabei no hospital.

Aquilo que tinha estudado na teoria, passei a vivenciar na prática: só queria ficar dormindo, comecei a engordar muito, perdi totalmente a vaidade, minha única vontade era ficar sozinha no meu quarto. Passei dois anos terríveis, queria me isolar do mundo: tomava remédio, mudava de remédio e não adiantava nada.

Sempre tive apoio da família e quando engordei 20 quilos e cheguei a 85 quilos minha mãe me levou a um endocrinologista, que me receitou um regime, mas eu não fazia nada direito. Ela não desistiu e procurou um curso de ioga e matriculou-se junto comigo.Era um jeito de me tirar um pouco de casa. Adorei a ioga, mas continuava sofrendo com os meus pensamentos -- me sentia fracassada na profissão e na vida, não tinha conseguido trabalhar nem constituir a minha família, mas estava tentando vencer o isolamento. Além de ioga, comecei a fazer caminhadas e emagreci até demais

domingo, 3 de maio de 2009

Doce de banana. O tradicioanal. Aquele que nossa mãe fazia.


Ingredientes

• ½ xícara de açúcar
• 5 colheres de água
• 5 bananas caturra em rodelinhas finas
• Creme:
• 5 colheres de sopa de amido de milho
• 4 xícaras de leite
• 1 lata de leite condensado
• 2 gemas
• 1 colher de sopa de manteiga
• 1 colher de sopa de açúcar de baunilha
• Cobertura:
• 1 xícara de açúcar
• 2 claras
• 2 colheres (sopa) de suco de limão
• 1 colher (sopa) de raspas de limão

------------------------
1. Em uma panela, coloque o açúcar, 1 colher (sopa) de água e leve ao fogo baixo até caramelar
2. Junte o restante da água e deixe ferver até dissolver
3. Acrescente as bananas e cozinhe por cerca de 1 minuto
4. Despeje em um refratário médio (19 x 31 cm) e reserve

1. Creme:em uma panela, dissolva o amido de milho no leite
2. Junte o leite condensado, as gemas e leve ao fogo médio, mexendo sempre até engrossar
3. Retire do fogo, junte a manteiga, a baunilha e misture bem
4. Coloque o creme sobre o doce de bananas e reserve
5. Pré-aqueça o forno em temperatura alta

1. Cobertura:em uma tigela, misture as claras com o açúcar e aqueça em banho-maria até amornar
2. Coloque na batedeira junto com as cascas de limão e o suco, bata em ponto de merengue firme
3. Leve ao forno por cerca de 5 minutos ou até o suspiro dourar levemente
4. Deixe esfriar e sirva em seguida

sábado, 2 de maio de 2009

Anorexia Mata


Anorexia nervosa

A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica. Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual,ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.

Sintomas

Peso corporal em 85% ou menos do nível normal.
Prática excessiva de atividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal. Comumente, anoréxicos vêem peso onde não existe, ou seja, o anorético pensa que tem um peso acima do normal.
Em pessoas do sexo feminino, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.
Diminuição ou ausência da líbido; nos rapazes poderá ocorrer disfunção erétil e dificuldade em atingir a maturação sexual completa, tanto a nível físico como emocional.
Crescimento retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto (pernas e braços curtos em relação ao tronco).
Descalcificação dos dentes; cárie dentária.
Depressão profunda.
Tendências suicidas.
Bulimia, que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.
Obstipação grave.
A anorexia possui um índice de mortalidade entre 15 a 20%, o maior entre os transtornos psicológicos, geralmente matando por ataque cardíaco, devido à falta de potássio ou sódio (que ajudam a controlar o ritmo normal do coração). Pode ser causada por distúrbio da auto-estima.
Esperança é a palavra-chave, até porque, sublinha a presidente da Associação dos Familiares e Amigos dos Anorécticos e Bulímicos, «70 por cento destes doentes têm cura definitiva».

Causas e grupos de risco

A anorexia nervosa afeta muito mais pessoas jovens (entre 15 a 25 anos), e do sexo feminino (95% dos casos ocorrem em mulheres). Tem sido enfatizada, em debates populares, a importância da mídia para o desenvolvimento de desorderns como anorexia e bulimia, por alegadamente promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza acentuada. Qualquer papel a ser exercido pela cultura de massa na promoção dessas desordens, no entanto, está ainda para ser demonstrado. Na busca da etiologia de perturbações da saúde mental, inclusive da anorexia nervosa, comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.
Até agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno:
Causas genéticas/ambientais:
Estudos sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gêmeas têm sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia.
Pais e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a grupos de comparação da população não seleta, níveis mais elevados de perfeccionismo e preocupação com a forma física.
Características sociopsíquicas de anoréxicas:
Independentemente do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno obsessivo-conmpulsivo) e do humor.
Níveis exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a "falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais, no desenvolvimento da anorexia. A presença dessa busca por padrões de perfeição transcende o desenvolvimento da doença, sendo anterior a ela e permanecendo em pacientes que já foram curadas da doença. Alguns estudos sugerem que, apesar de uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma corporal.
Outros traços obsessivos-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas, observação dos padrões mantidos por autoridades, etc.
Incidência de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo efetivado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos alimentares em grupos de homens homossexuais.

Tratamento
Deve-se ter duas vertentes, a não-farmacológica e a farmacológica. Entretanto deve-se ter em mente a importância de uma relação médico-paciente satisfatória,uma vez que a negação pelo paciente é muitas vezes presente. Dependendo do estado geral da paciente pode-se pensar em internação para restabelecimento da saúde. Correção de possíveis alterações metabólicas e um plano alimentar bem definido são fundamentais. Além disso, o tratamento também deve abordar o quadro psicológico, podendo ser principalmente a terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia individual. Em relação a abordagem farmacológico tem-se utilizado principalmente os antidepressivos, mas que é uma área que carece de muitos resultados satisfatórios tendo em vista a multicausalidade da doença. Dessa forma, é importante uma abordagem multi-disciplinar, apoio da família e aderência do paciente. As recaídas podem acontecer, daí a importância de se ter um acompanhamento profissional por longa data.